DIA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA A CRIANÇA O CREAS (Centro de Referência Especializada da Assistência Social) em conjunto com Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), o Conselho Tutelar o e Departamento de Ação Social da Prefeitura Municipal, lança material de sensibilização para o dia de Enfrentamento à Violência Sexual contra a Criança e o Adolescente realizada no dia 18 de maio. Com materiais disponibilizados pelo @FaçaBonito, o material tem a finalidade de sensibilização da sociedade por meio de compartilhamento de informações em forma de Perguntas e Respostas; Por que falar em violência sexual contra crianças e adolescentes? Por dois importantes motivos: Primeiro, porque a violência sexual contra crianças e adolescentes é uma prática que infelizmente ainda acontece em todo o Brasil. Segundo, para que o país enfrente e supere essa grave situação, é preciso conhecer muito bem o problema. Isso vai ajudar você a proteger os direitos de crianças e adolescentes! As crianças e adolescentes sofrem várias formas de violência. As principais violações de direitos contra crianças e adolescentes são a exploração econômica (trabalho infantil), negligência, o abandono, e as violências física, sexual psicológica, institucional. Quem comete abuso sexual tem sempre o mesmo perfil? Passa longe disso. Os autores de crimes sexuais têm perfis muito distintos. Adolescentes que sabem o que estão fazendo não são vítimas de exploração sexual? A legislação brasileira prevê que crianças e adolescentes são indivíduos em “condição peculiar de desenvolvimento”, sendo, portanto, vítimas em qualquer situação de abuso ou exploração. O autor da agressão tem inteira responsabilidade pela violência. As vítimas de violência sexual são normalmente de origem pobre? Embora os indicadores apontem isso, é mais comum que famílias de baixa renda procurem os serviços de proteção a crianças e adolescentes do que as famílias de renda mais elevada. Por essa razão, os casos registrados em famílias de baixa renda aparentam ser mais numerosos. A criança muitas vezes inventa que sofreu violência sexual? Raramente a criança mente. Poucos dos casos são fictícios. De qualquer forma todo caso precisa ser denunciado e averiguado. Apostar que seja mentira pode levar uma criança e permanecer em uma situação de violência por muito tempo. Para denunciar uma violência contra crianças e adolescentes, é preciso se identificar e ter certeza absoluta do que viu? De jeito nenhum. Há vários canais de denúncia em que o anonimato é assegurado: é o caso do Disque 100 e dos conselhos tutelares. Além disso, as denúncias podem se basear em suspeitas. Denuncie sempre que suspeitar. É melhor garantir uma investigação do que omitir socorro às vítimas. O que você tem a ver com isso? Toda as formas de violência, especialmente a sexual, afetam o crescimento saudável das nossas crianças e adolescentes. E isso incide sobre o próprio país, cujo desenvolvimento não depende apenas da área econômica, mas também da área social e de direitos humanos. É por isso que a Constituição Federal deu a responsabilidade de garantir os direitos dos meninos e meninas do país a toda a sociedade, à família, à comunidade e ao Estado. E você faz parte disso! Como agir em caso de violência contra crianças e adolescentes? Se você tiver suspeita ou conhecimento de alguma criança ou adolescente que esteja sofrendo violência, denuncie! Isso pode ajudar meninas e meninos que estejam em situação de risco. As denúncias podem ser feitas a qualquer uma dessas instituições: • Conselho Tutelar da sua cidade; • Disque 100 ou disque denúncia local; • Delegacias especializadas ou comuns; • Polícia Militar, Polícia Federal ou Polícia Rodoviária Federal; • Número 190; • Crimes na web: https://new.safernet.org.br/denuncie ..
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