A Guarda Civil Municipal foi acionada na manhã de terça-feira, 22, para capturar um tamanduá-mirim. O animal apareceu em uma propriedade na zona rural e foi acuado por cães. O exemplar foi capturado com sucesso e encaminhado ao Bosque Municipal. Após ser avaliado, foi solto junto à natureza. Guardas civis municipais levaram o tamanduá-mirim ao Zôo Também conhecido como tamanduá-de-colete, esta espécie possui uma ampla distribuição e se encontra na categoria LC pela IUCN Red List of Threatened Species – 2005. Ocorre na América do Sul, a leste dos Andes, da Venezuela até Bolívia, Paraguai e o norte da Argentina, ocorrendo em todo Brasil e norte do Uruguai. O tamanduá-mirim possui pelagem curta e densa com coloração amarela pálida, com duas listras pretas que avançam da região escapular até a porção posterior do animal, lembrando um colete. O comprimento de corpo é geralmente entre 47 e 77 cm, com uma cauda de 40 a 68 cm, e o peso em torno de sete quilos. O tamanduá mirim possui a cauda sendo que preênsil sendo sua extremidade desprovida de pelos. Os membros anteriores são muito desenvolvidos e cada um apresenta quatro dedos com garras recurvadas, sendo que a garra do terceiro dedo é a maior, mas proporcionalmente não tão longa quanto a equivalente no tamanduá-bandeira. Já o membro posterior apresenta cinco dedos com garras menores. Quando o tamanduá- mirim é atacado, sua defesa consiste em assumir uma postura ereta, sob um tripé formado por suas pernas traseiras e sua cauda, deixando assim as garras dianteiras livres para o combate. A destruição dos ambientes naturais é a principal ameaça para esta espécie. Outra consequência disso é que o tamanduá-mirim acaba sendo comumente atropelado e as queimadas também acabam sendo uma grande ameaça para este mamífero..