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Obras - Sexta-feira, 11 de Outubro de 2013

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Prefeitura busca solução para Estação de Tratamento de Esgoto

Prefeitura busca solução para Estação de Tratamento de Esgoto


Diante de toda polêmica gerada em torno da situação precária em que se encontra a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), a administração Celso Itaroti e Zé da Kibon tem buscado soluções para que o tratamento seja realizado com eficácia no município. Foto tirada no início do ano mostra a situação precária em que se encontrava a ETE A ETE é fruto de um trabalho político realizado em 2006. Na época, o então assessor parlamentar Ronaldo Gutierres conseguiu um empenho de R$ 6.242.000,00 junto ao Orçamento Geral da União do PAC I – Plano Saneamento para Todos, através do Ministério das Cidades, ficando o município responsável pela contrapartida de R$ 2 milhões. Já em 2011, Vargem Grande do Sul recebeu da Funasa mais R$ 1 milhão para a construção de um tronco coletor. Com isso foram gastos o total de R$ 9.242.000,00. O porquê do colapso A Estação de Tratamento de Esgoto estranhamente foi inaugurada duas vezes. A primeira ocorreu em 2008, enquanto que a segunda inauguração foi realizada em 2009. Durante o ano de 2008, a Controladoria Geral da União (CGU) sorteou várias obras do PAC I para serem vistoriadas, estando entre elas a ETE de Vargem Grande do Sul. Os fiscais do órgão federal estiveram no município e averiguaram completamente a estação de tratamento, onde constataram as seguintes irregularidades: – Planilhas de custos incompatíveis, em função de discrepâncias entre o projeto executado e o licitado. – Ausência de fiscalização da obra por parte da Prefeitura. – Ausência de detalhamento da composição do BDI (Benefícios e Despesas Indiretas). – BDI com valor exorbitante. – Falhas na realização da análise de custo. – Divergência entre a situação no local da obra e a constante situada na Caixa. Desde que inaugurou a ETE, esta é a primeira vez que é feita a manutenção dos aeradores Os problemas apurados pela fiscalização da CGU geraram o Relatório de Fiscalização nº 01.238, o qual detalha todas as irregularidades nas suas 27 páginas. Este documento foi enviado para o Tribunal de Contas da União (TCU), o qual ao tomar conhecimento dos fatos, encaminhou o processo ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) – ao contrário do que o jornal Gazeta de Vargem Grande noticiou na edição de 28 de setembro, afirmando que este havia sido arquivado. Mas os problemas relacionados a ETE não pararam por aí. Em 2009, o computador com o software responsável pelo funcionamento de toda estação foi furtado da central. Com isso, o tratamento de esgoto começou a ser operado manualmente. Além disso, a falta de manutenção de seus equipamentos fez com que a Estação de Tratamento de Esgoto fosse se deteriorando com o passar do tempo. Aerador completamente deteriorado Em 2012, a administração passada participou de reuniões junto a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), onde foi solicitada a manutenção das máquinas que compõem o tratamento de esgoto. Como a gestão anterior não tomou as devidas providências, a Cetesb notificou e multou o município. Com isso, a atual gestão deverá arcar com uma multa de aproximadamente R$ 5 mil e outra de R$ 11 mil. Diante de tudo isso, é inadmissível que a ETE, a qual foi projetada para atender a demanda de 100% de esgoto tratado até o ano de 2024, tenha sido completamente deteriorada em apenas quatro anos e meio de uso. A situação da ETE em 2013 e as medidas adotadas Assim que o prefeito Celso Itaroti e o vice-prefeito Zé da Kibon assumiram a prefeitura este ano, a situação da Estação de Tratamento de Esgoto continuava precária. Diante disso, um parecer técnico foi feito e uma série de medidas têm sido adotadas para normalizar a situação do esgoto: – Bombas queimadas: Ao longo deste ano foram realizadas três manutenções nas bombas do poço de entrada. Desde que iniciou o tratamento de esgoto, estes equipamentos já vêm queimando por deficiência de funcionamento. De acordo com o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAE), Sandro Luis Chiavegato, elas queimam devido à precariedade do próprio painel, o qual já passou também por diversas manutenções e é responsável por toda alimentação da ETE. Na quinta-feira, 10 de outubro, uma nova bomba foi instalada na estação e já estão sendo orçados novos equipamentos para que o tratamento realmente funcione de forma eficaz. Com isso, a estação conta com duas bombas operando atualmente. – Sem informatização: Como a Estação de Tratamento de Esgoto é operada manualmente, a Prefeitura Municipal pretende realizar a reforma completa do painel elétrico e informatização da Estação de Tratamento de Esgoto. – Aeradores sem manutenção: Recentemente foram retirados para a manutenção os nove aeradores, equipamentos destinados a oxigenação das lagoas de tratamento. Desde que inaugurou a ETE, esta é a primeira vez que esta intervenção é feita. Hoje, cinco estão em funcionamento, enquanto que os demais necessitam de manutenção. Foram gastos o total de R$ 9.242.000,00 na ETE – Roscas sem fim deterioradas: Durante a construção da ETE foram instaladas roscas sem fim de ferro fundido, material que não é indicado para a estação de tratamento, uma vez que acaba enferrujando com facilidade. Elas estão paradas desde o início de 2012 e agora a Prefeitura Municipal pretende trocá-las por roscas sem fim de aço inoxidável, que é o material que constava no projeto e é o indicado para que não haja corrosão. – Bombas dosadoras de cloro sucateadas: Desde a inauguração da ETE, as bombas dosadoras de cloro apresentavam deficiência no funcionamento. Com o tempo, o problema foi se agravando até que os equipamentos parassem de funcionar, encontrando-se sucateadas atualmente. A intenção da Prefeitura Municipal é comprar novas bombas para a estação. – Desaneradores sem manutenção: A Prefeitura Municipal também deverá arcar com a manutenção dos desarenadores. Os equipamentos deverão ser retirados para limpeza, reforma e, se necessário, troca. – Esteira e gradeamento: O Poder Executivo também pretende trocar o sistema de esteira e gradeamento. – Lagoas de tratamento nunca foram dessassoreadas: Também deverá ser feito o desassoreamento das lagoas de tratamento para que a ETE tenha um bom funcionamento. Desde sua inauguração, esta medida nunca foi feita. – Custo: Todas estas ações são de alto custo para o município, estando orçadas em aproximadamente R$ 1,5 milhão para que a Estação de Tratamento de Esgoto esteja normalizada. Prefeitura comunicou Ministério Público sobre problemas Prefeitura comunicou Ministério Público em julho No dia 2 julho de 2013, a Prefeitura Municipal encaminhou um ofício ao Ministério Público comunicando a situação em que se encontrava a Estação de Tratamento de Esgoto. Junto com o documento foi anexo um relatório técnico elaborado por um profissional qualificado, o qual atestava todos os problemas da ETE. No ofício, a Prefeitura Municipal informou devidamente ao MP sobre os fatos e aguarda até o momento a adoção das medidas necessárias neste caso. Preocupados com o saneamento básico, o prefeito Celso Itaroti e o vice-prefeito Zé da Kibon têm plena consciência de todos estes problemas e destacam que já estão sendo tomadas as devidas providências para que a Estação de Tratamento de Esgoto opere como realmente deveria, garantindo assim, melhoria na qualidade de vida e uma maior preservação ambiental..

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