O cano de esgoto fica a 100 m da estação de tratamento Trecho do cano de esgoto encontrado na quarta-feira Na quarta-feira, 3 de abril, a Prefeitura foi averiguar denúncia de despejo de esgoto na represa, de onde se retira a água que é tratada e servida à população. Após escavar numa área a100 metrosda Estação de Tratamento de Água (ETA), foi encontrada uma manilha a1,50 mde profundidade, que despejava esgoto no lago da represa, abaixo da superfície. O diretor do Departamento de Meio Ambiente e Agricultura da Prefeitura, Marcelo Marini Cossi, notificou a Cetesb e o Ministério Público sobre o despejo irregular. Também presentes na averiguação da denúncia o prefeito Celso Itaroti e o superintendente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAE) Sandro Chiavegato. Segundo apurou a Prefeitura, com um dos moradores de chácaras no entorno da represa, as ligações de esgoto datam da construção da barragem, na gestão do ex-prefeito Celso Ribeiro. Na época, um fiscal de obras, já falecido, comandou as obras de colocação do esgoto clandestino, realizadas pela própria Prefeitura. Segundo os moradores, ele teria garantido aos proprietários de chácaras, que tiveram parte de suas terras desapropriadas para a obra, que a Prefeitura iria coletar e jogar o esgoto das chácaras num ponto abaixo da ponte do Rio Verde, após a barragem. E que a ligação construída na época seria provisória. No entanto, segundo esse morador, este serviço não foi realizado e o esgoto continua sendo despejado na represa. Em 2011, informou ainda o morador, uma das ligações clandestinas de esgoto entupiu e foi desentupida pela própria Prefeitura. A Prefeitura constatou apenas um ponto de despejo na quarta-feira, mas, segundo técnicos da Cetesb que estiveram no local na quinta-feira, há outros pontos de despejo que a Prefeitura deve levantar e tomar providências. O morador ouvido pela Prefeitura também informou que há outros pontos que recebem esgoto na represa. Constatada a irregularidade criada na gestão de Celso Ribeiro, cabe à Prefeitura tomar providências, segundo informou a Cetesb. Isto porque o município possui serviço próprio de água e esgoto, o SAE. Segundo a Cetesb, o município deve estudar a melhor alternativa para resolver o problema. Entre as opções, as propriedades que usam ligação irregular de esgoto com despejo na represa, devem construir, cada uma, suas fossas, ou então uma fossa coletiva..